domingo, 13 de março de 2011

"Eu não sei bem o que é. As vezes eu pego o seu número, disco e desisto no último digito. O que eu vou dizer? Que você perdeu o amor da sua vida e que eu vou te fazer um favor para nossas mãos se juntarem de novo? Não. Definitivamente não farei, mesmo que a vontade seja enorme, grande e gigantesca como foi o nosso amor. Me acostumei? Claro. Você também. E sabemos que viver longe um do outro foi bom, foi ótimo e deve até estar sendo ótimo nesse momento.Eu acredito, porque acredito que o que é de verdade fica guardado. Não sei onde está, mas está em algum lugar. Aquela vontade de morrer sem o seu abraço, sem as suas mentiras, sem os seus erros, sem você. Os domingos continuam sendo iguais, as noites regadas a longos goles não me trazem o frio na barriga de esperar você chegar. As semanas são mais longas do que antes, mas estou feliz.É a felicidade de quem cresceu, de quem espera você crescer e enxergar que o tal do amor que eu nunca cansei de te mostrar não se encontra por ai.A gente pode até sorrir pra muita gente, a gente pode até dançar loucamente, a gente pode até achar que acabou. Quando a gente chega em casa, olha o celular, respira fundo é que a gente percebe o que está faltando. Mas é preciso essa distancia, essa loucura, essa confirmação da vida com outras pessoas por ai.Nunca deixe de acreditar na gente, no que fomos e no que nunca seremos.Que guarde cada risada e cada dancinha engraçada. Lembre-se de mim quando for ao Mc Donald's, quando ouvir John Mayer, quando passar pelas nossas ruas.Que as nossas coisas mesmo não presentes estejam na memória, na nossa. E saiba acima de tudo que te perdoo, principalmente por ter me deixado ir embora."

Nenhum comentário:

Postar um comentário